Volátil todo este romantismo de palavras e sentimentos; por ti até era capaz de morrer, sabes? Deixar de existir para encontrar uma nova forma de te encontrar. Procuro nas cassiopeias do dia a dia uma razão para te esquecer mas apenas empurro uma solução para te amar (para continuar!). Será desprezível todo este sofrimento e toda esta espera? Ou é algo que se destina a ser, sem medida de porção? Numa varinha mágica faço dois terços do que gerámos e satisfaço-me. Não será único?: este momento em que te recordo e o coração aperta, se esmaga com o sabor perfeito aos teus lábios (que percorrem os meus...); mas não será tudo fácil quando se trata de imaginação? A coragem falta quando se relata a realidade e se deixa a fantasia de fora, esquecida. A quimera perder-se-à amanhã quando acordar da inércia, ou ainda hoje quando esta musica [que me faz fechar os olhos!] acabar de passar na telefonia antiga...
Ninguém vê? Me vê? Sou toda amor que cai em desperdício por falta de entrega...
sábado, agosto 27, 2005
domingo, agosto 21, 2005
Pr'a onde vai você quando a noite cai?...
Imagino-te a caminhar numa rua orlada de eucaliptos e castanheiros, cujas folhas reluzem o seu verde com o bater do Sol magnífico e esplendoroso que sentes na pele...o teu aspecto torna-se sadio e a tua pele cor de pêssego.
Encontras-te com as pessoas que mais amas e que já partiram um dia no comboio para a outra Vida. Sorris e contas como se passou, o que sentiste; tens grande necessidade de partilhar com Eles o que a nós não podes dizer. E dizes que estás bem, feliz, em paz, que o que te preocupa somos nós, a nossa tristeza térrea, de cor de barro, baça como um vidro de um carro em noites friorentas. Preocupa-te o nosso olhar baldio, a nossa cor fuscia, o nosso pensamento perdido. Mas que sabes que, dia menos dia, nós compreenderemos a tua partida e a aceitaremos com calma e serenidade, admitindo, fora de egoísmos, que assim fora melhor.
É assim que te afiguro depois de morta, feliz e sem dor, sem tristeza, desespero, sem suplicar uma última ajuda [como fizeste antes de entrares no elevador...sabias tu bem que seria a tua última tentativa de sobrevivência...].
Deus está contigo e te encaminhará para uma nova missão, minha prima; porque a tua aqui, na Terra, desta vez, foi cumprida: passaste uma mensagem de força, luta, coragem, persistência, bondade e amor! E eu recebi-a com plenitude...eu e tantos outros que te rodearam e que nunca abandonaste. Durante quatro anos tentaste vencer um cancro que te foi matando aos poucos, espalhando-se e alojando-se em quase todos os teus órgãos...este maldito bicho papão pode ter vencido a batalha, minha querida, levando-te para fora deste espaço terreno, mas não venceu a guerra! Quem a venceu foste tu, com as tuas lições e com o que deste a nós que cá ficamos.
Muito obrigado por teres feito parte da minha infância, adolescência e recentemente da minha vida adulta e madura. Obrigado pelos abraços nos aniversários, pelos sorrisos no Natal, pelos ovos da Páscoa, pelos embrulhos recheados de surpresas, pelas gargalhadas e pelos beliscões, pelos desabafos e choros, alegrias e tristezas...obrigado por me teres deixado aprender contigo.
Vive em Paz, agora, que bem mereces, Quina...Um beijo de eterna saudade, de eterno agradecimento, de eterno amor...
Um grande Até Já….
Encontras-te com as pessoas que mais amas e que já partiram um dia no comboio para a outra Vida. Sorris e contas como se passou, o que sentiste; tens grande necessidade de partilhar com Eles o que a nós não podes dizer. E dizes que estás bem, feliz, em paz, que o que te preocupa somos nós, a nossa tristeza térrea, de cor de barro, baça como um vidro de um carro em noites friorentas. Preocupa-te o nosso olhar baldio, a nossa cor fuscia, o nosso pensamento perdido. Mas que sabes que, dia menos dia, nós compreenderemos a tua partida e a aceitaremos com calma e serenidade, admitindo, fora de egoísmos, que assim fora melhor.
É assim que te afiguro depois de morta, feliz e sem dor, sem tristeza, desespero, sem suplicar uma última ajuda [como fizeste antes de entrares no elevador...sabias tu bem que seria a tua última tentativa de sobrevivência...].
Deus está contigo e te encaminhará para uma nova missão, minha prima; porque a tua aqui, na Terra, desta vez, foi cumprida: passaste uma mensagem de força, luta, coragem, persistência, bondade e amor! E eu recebi-a com plenitude...eu e tantos outros que te rodearam e que nunca abandonaste. Durante quatro anos tentaste vencer um cancro que te foi matando aos poucos, espalhando-se e alojando-se em quase todos os teus órgãos...este maldito bicho papão pode ter vencido a batalha, minha querida, levando-te para fora deste espaço terreno, mas não venceu a guerra! Quem a venceu foste tu, com as tuas lições e com o que deste a nós que cá ficamos.
Muito obrigado por teres feito parte da minha infância, adolescência e recentemente da minha vida adulta e madura. Obrigado pelos abraços nos aniversários, pelos sorrisos no Natal, pelos ovos da Páscoa, pelos embrulhos recheados de surpresas, pelas gargalhadas e pelos beliscões, pelos desabafos e choros, alegrias e tristezas...obrigado por me teres deixado aprender contigo.
Vive em Paz, agora, que bem mereces, Quina...Um beijo de eterna saudade, de eterno agradecimento, de eterno amor...
Um grande Até Já….