sábado, outubro 23, 2004

Um raio de sol toca-me a pele suavemente. Os olhos abrem-se de forma arrastada e dizem-me que nada esperam para al�m de um quarto matinal que cheira a terra molhada da chuva da noite anterior. Ergo o corpo e o sol entra pela janela encandeando-me com a sua grandiosidade.

Salto da cama e abro as janelas. Respiro fundo, inalo aquela ess�ncia t�o caracter�stica das horas matinais e o Sol sorri. Sorri de t�o belo que �.
O C�u azul-celeste n�o se assemelha em nada com a noite passada. As nuvens. As gotas agressivas que embatiam no chap�u-de-chuva. As �rvores vitimas da f�ria do vento. Uma queda de �gua, um lago de raiva. E hoje, uma manh� t�o solarenga, quente e sumptuosa.

Sabe bem.

Depois de um Inverno, sorrir para uma Primavera t�o deleitosa.

E foi isto que me ocorreu: galguei a janela e voei com o Sol. Mergulhei no azul do firmamento e flutuei sobre a brisa imponder�vel que me enla�ava. Presentemente sou livre e corro pelas nuvens, pequenos peda�os de algod�o doce. E nenhum aguaceiro me vai derrubar. Muitos outros vir�o, de certo. Mas mais vero ainda � o arco-�ris cintilante de esperan�a que se ir� fundar atr�s do horizonte e o Sol que, na manh� seguinte, me visitar� sempre para me amar.

Acredito. Sou.


1 comentário:

Anónimo disse...

ola! passei por aqui e resolvi dar um oi.