Mas apetece-me brincar.
Rodopio sobre os meus p�s frios, enregelados da noite de Inverno e sorrio inocentemente. Gostas. Vejo pelo teu olhar como aprecias este jogo.
Sento-me � tua frente e ro�o o meu corpo nos len��is c�lidos dos orgasmos que juntos partilhamos. Sei que me queres neste momento. Mas sofre. Tamb�m eu o fa�o, por ti, tantas vezes.
Insisto na pornografia das atitudes: no morder do l�bio at� sangrar de prazer, nos toques perversos nos meus mamilos, acaricio-me sem preconceitos e acendo-te a chama da fantasia.
Imaginas-me nua. Imagino-te meu. Queres-me para ti. N�o te pe�o para possuir, o que � nosso foge sempre. Trincas a carne madura da tua boca, como para afugentar os sentimentos. Eu lambo os meus l�bios, para te deixar ainda mais fora de ti.
Aproximo-me de ti e sussurro-te algo que nos esquecemos no segundo a seguir. Prendeste-me com esse olhar meloso e fascinante e todo o meu jogo pela �gua desceu lentamente. Ao beijares a minha boca sedenta de ti, perco o mundo ao meu redor, perco a no��o de toda a realidade e espero. E esperei pelo momento certo para te dizer que te Amava. Mas n�o chegou. Porque tu n�o chegaste tamb�m. N�o atingi a tua alma, como o meu corpo tu atingiste.
Desiguais. Vivemos de formas diferentes. E s� na cama somos parceiros. Companheiros de amor. De prazer. De liberdade fantasmag�rica de um delicioso orgasmo. N�o sei se � certo. Mas prossigo.
Levanto as minhas pernas e espero por mais um destes jogos. As minhas pernas cansadas s�o agora elevadas ao C�u, como se dessem gra�as ao Infinito por t�o bom sentimento, por t�o boa sensa��o...
E tu perdeste-te comigo no altar do Sexo...
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