Quando ela sofreu, na chuva, sozinha, ele apareceu. Quando ela, na ponte, se quis atirar, ele a segurou. Quando ela pintou com tintas negras a sua tela da vida, ele ofereceu um boi�o de tinta amarela para a alegrar. Quando ela suspirou por tristeza, ele tocou um cl�ssico na guitarra, dedilhando todos os momentos que j� passaram juntos.
Ela descobriu-o como tesouro essencial, ele encontrava aquele significado especial que atribu�a a ela. O cora��o apertava cada dia em que n�o se encontravam somente para se rir.
- E agora?
Semanas e semanas depois falam...
- E agora?
� ela que o procura, para o trazer de novo a este conto de fadas. Diz-lhe baixinho que n�o precisa de abandonar nada, apenas de recordar o que foi, o que j� n�o � mas talvez volte. Uma amizade n�o se perde. Mas ele diz-lhe que j� n�o se sente � vontade. E compara-a com tantas outras.
- Mais uma...
E o tal significado especial poderia ter sido diferente e n�o se perder. E os contos fantasi�veis tamb�m poderiam permanecer no ?tapete voador do calend�rio?...mas para qu� compreender a incerteza da vida?
Sim, continuam [quase] como dantes, as mais belas hist�rias de duendes e florestas encantadas e fadas e borboletas n�o se quebram desta forma. Mas agora condicionados porque ela j� n�o o conhece. E ele n�o a quer conhecer.
- Mas essa hist�ria � verdadeira?
N�o...como te disse, � apenas mais um conto de fadas...perdido no tempo...
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