Lembra-te algo?...
�E eu fui, com ele. N�o foram onze minutos, mas uma eternidade, era como se os dois sa�ssemos do corpo e caminh�ssemos, em profunda alegria, compreens�o e amizade, pelos jardins do para�so. Eu era mulher e homem, ele era homem e mulher. N�o sei quanto tempo durou, mas tudo parecia estar em sil�ncio, em ora��o, como se o Universo e a vida deixassem de existir e se transformassem em algo sagrado, sem nome, sem tempo. (...) Abra��mo-nos como se fosse a primeira vez que tiv�ssemos feito amor nas nossas vidas.
(...)
Em seguida abriu um livro e leu:
"Tempo para nascer e tempo para morrer.
Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta.
Tempo para matar e tempo para curar.
Tempo para destruir e tempo para construir.
Tempo para chorar e tempo para rir.
Tempo para gemer e tempo para bailar.
Tempo para atirar pedras e tempo para recolher pedras.
Tempo para abra�ar e tempo para se separar.
Tempo para ganhar e tempo para perder.
Tempo para guardar e tempo para deitar fora.
Tempo para rasgar e tempo para coser.
Tempo para calar e tempo para falar.
Tempo para amar e tempo para odiar.
Tempo para guerra e tempo para paz."
Aquilo soava como uma despedida. mas era a mais linda de todas as que eu podia experimentar na minha vida.�
Paulo Coelho em Onze Minutos
Ao som de Paul van Dyk ("Time of our lifes...") pergunto-me se te lembras de algo hoje...
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