Relato...o Vazio...
Um sorriso for�ado a um desconhecido que me cumprimenta...um desespero crescente que me arrasta at� ao vazio...um cigarro que me mata lentamente enquanto queima na minha m�o esquerda...um olhar vago que persegue o caf� por completo...uma tentativa falhada de me tentar distrair... um cigarro que apago no cinzeiro...um choro controlado com todas as minhas for�as...uma vontade brutal de desaparecer do Mundo...um ataque mort�fero de uma equipa de Futebol a Outra...uma gargalhada sonora que me ecoa no c�rebro....um desejo arrebatador de abra�ar algu�m e de ser abra�ada tamb�m...um carro que chega, um carro que parte...um suporte de guardanapos que faz companhia a um cinzeiro cheio de beatas, a um isqueiro colorido e a um ma�o de tabaco de uma marca qualquer...um misto de cores que n�o me animam...um arco iris que insiste em n�o aparecer...uma claque fubebol�stica que clama pela vit�ria do seu clube...uma alma solit�ria que escreve num papel fr�gil...um minuto que avan�a procurando as 24h ... um homem que me pisca o olho...um homem que � o homem supostamente j� enterrado na minha mem�ria...um beijo despreocupado nestes meus l�bios frios...uma festa no cabelo em forma de consolo...um carro que parte repentinamente com ele l� dentro, na busca de mais uma noite bem passada...uma cara estupefacta com os breves segundos de recorda��es malignas...uma alma que se volta a perder no passado, uma alma que n�o reencontra o presente...uma alma abandonada, acendendo e fumando um ultimo cigarro de um qualquer ma�o...
domingo, fevereiro 29, 2004
quinta-feira, fevereiro 26, 2004
Sentimento de Culpa...
Recrimino-me, culpo-me e castigo-me por pensar em quem penso e por sentir o que sinto!
Hoje, despreocupada com a Vida, vaguei os meus Olhos pela popula��o que me rodeava naquela pra�a onde o Sol espancava amigavelmente cada um que ali estava...Um Tropa vindo de n�o sei onde, espavoneiava-se para as jovens que por ele passavam, encantadas por tal deslumbramento...Um velhote contava os trocos, talvez achados pelas ruas silenciadas desta Cidade, e fazia contas a uma Vida amaldi�oada...Uma crian�a corria em direc��o aos pombos, que, assustados, voavam batendo as suas asas frageis ao sabor da ventania que se fazia sentir...
N�o faz sentido tudo o que vejo, a forma como vejo, o que sinto quando vejo, o que penso, o que fa�o...N�o faz, simplesmente! Depois de ver renascer o Amor, embora inantig�vel, encontro-me de novo embrenhada num Passado que n�o torna a ser o que j� foi...E isto foi o que percebi quando olhei todas aquelas Vidas diferentes da minha...ningu�m ser� como tu nem como eu, ningu�m far� o que fizeste e o que fiz...Ningu�m ser� o que j� fomos nem ningu�m � o que j� n�o somos....
"H� algu�m em mim a quem eu combato para me elevar..."
(Saint-Exup�ry)
Recrimino-me, culpo-me e castigo-me por pensar em quem penso e por sentir o que sinto!
Hoje, despreocupada com a Vida, vaguei os meus Olhos pela popula��o que me rodeava naquela pra�a onde o Sol espancava amigavelmente cada um que ali estava...Um Tropa vindo de n�o sei onde, espavoneiava-se para as jovens que por ele passavam, encantadas por tal deslumbramento...Um velhote contava os trocos, talvez achados pelas ruas silenciadas desta Cidade, e fazia contas a uma Vida amaldi�oada...Uma crian�a corria em direc��o aos pombos, que, assustados, voavam batendo as suas asas frageis ao sabor da ventania que se fazia sentir...
N�o faz sentido tudo o que vejo, a forma como vejo, o que sinto quando vejo, o que penso, o que fa�o...N�o faz, simplesmente! Depois de ver renascer o Amor, embora inantig�vel, encontro-me de novo embrenhada num Passado que n�o torna a ser o que j� foi...E isto foi o que percebi quando olhei todas aquelas Vidas diferentes da minha...ningu�m ser� como tu nem como eu, ningu�m far� o que fizeste e o que fiz...Ningu�m ser� o que j� fomos nem ningu�m � o que j� n�o somos....
"H� algu�m em mim a quem eu combato para me elevar..."
(Saint-Exup�ry)
segunda-feira, fevereiro 23, 2004
Sorrir. Desesperar. Saltar. Parar. Beber. Saciar. Ver. Lembrar. Sentir. Chorar. Querer. Desisitir. Lutar. Perder.
A cama fria embrulha o meu corpo...
A m�sica embala a minha mente....
O incenso envolve o ambiente....
O Sil�ncio sufoca o meu cora��o...
E o teu olhar persegue-me discretamente por entre a geada dos Ares e o quente do Aroma que se espalha pela casa...esse olhar que n�o esque�o e que nem tu te lembras de mostrar mais vezes.....esse olhar profundo e superficial ao mesmo tempo, esse olhar que s� conhe�o de pequenas passagens, pequenos excertos de uma vida que n�o passa, de uma vida que n�o se movimenta...esse olhar que � tanto mel como fel, que tanto me aquece como me arrepia, que tanto me faz sofrer como me proporciona prazer...esse olhar que eu almejo alcan�ar, esse olhar que eu pretendo ter para mim, esse olhar que, enfim, � a c�pia exacta do meu Antigo Olhar...
A cama fria embrulha o meu corpo...
A m�sica embala a minha mente....
O incenso envolve o ambiente....
O Sil�ncio sufoca o meu cora��o...
E o teu olhar persegue-me discretamente por entre a geada dos Ares e o quente do Aroma que se espalha pela casa...esse olhar que n�o esque�o e que nem tu te lembras de mostrar mais vezes.....esse olhar profundo e superficial ao mesmo tempo, esse olhar que s� conhe�o de pequenas passagens, pequenos excertos de uma vida que n�o passa, de uma vida que n�o se movimenta...esse olhar que � tanto mel como fel, que tanto me aquece como me arrepia, que tanto me faz sofrer como me proporciona prazer...esse olhar que eu almejo alcan�ar, esse olhar que eu pretendo ter para mim, esse olhar que, enfim, � a c�pia exacta do meu Antigo Olhar...
sábado, fevereiro 21, 2004
Pela Segunda Vez...
Perdi-me entre ruas e ruelas, entre casas e palacetes...perdi-me por completo porque pensava ter-te perdido tamb�m...mas eis que finalmente o nosso Reencontro se realiza...num jardim onde as rosas desabrochavam e as crian�as sorriam de alegria, com a sua inoc�ncia perdida!
Passeava descontraidamente o meu olhar pela paisagem quando tu te cruzas comigo, quando o teu olhar persegue o meu como se pretendesses acertar um alvo...e acertaste, sim senhor! Mais uma vez, em cheio, no meu cora��o!
Pela segunda vez te vi, pela segunda vez atrav�s de um olhar senti o teu corpo junto ao meu e os teus l�bios � procura da minha pele! Pela segunda vez...o teu sorriso enlouqueceu o meu e os meus pensamentos voaram para bem longe daquele jardim...
Segundos apenas, nem a um minuto chegou....mas bastou para me devolveres aquela Paz interior que senti ap�s falar contigo a primeira vez....foi o tempo suficiente para perceber que, apesar de plat�nico, � bom voltar a sentir um Amor destes....
Perdi-me entre ruas e ruelas, entre casas e palacetes...perdi-me por completo porque pensava ter-te perdido tamb�m...mas eis que finalmente o nosso Reencontro se realiza...num jardim onde as rosas desabrochavam e as crian�as sorriam de alegria, com a sua inoc�ncia perdida!
Passeava descontraidamente o meu olhar pela paisagem quando tu te cruzas comigo, quando o teu olhar persegue o meu como se pretendesses acertar um alvo...e acertaste, sim senhor! Mais uma vez, em cheio, no meu cora��o!
Pela segunda vez te vi, pela segunda vez atrav�s de um olhar senti o teu corpo junto ao meu e os teus l�bios � procura da minha pele! Pela segunda vez...o teu sorriso enlouqueceu o meu e os meus pensamentos voaram para bem longe daquele jardim...
Segundos apenas, nem a um minuto chegou....mas bastou para me devolveres aquela Paz interior que senti ap�s falar contigo a primeira vez....foi o tempo suficiente para perceber que, apesar de plat�nico, � bom voltar a sentir um Amor destes....
terça-feira, fevereiro 17, 2004
A milhas...
Completamente absorta, isolo-me do mundo e escuto....
...escuto o falar do vento, a melodia da chuva...escuto o cantar das crian�as e o palrar das flores....
Completamente a milhas daqui, escondo-me no meu ref�gio favorito...n�o quero ser descoberta pelos olhares indiscretos do mundo que me rodeia...n�o quero que me desfa�am em pequenos estilha�os de um espelho h� muito partido...
Completamente apaixonada por ti, prossigo escutando o vento, a cantar a chuva, na delicia das crian�as e a sentir as flores...tudo porque est� a� a primavera...tudo porque te voltei a imaginar por completo...
Tudo porque sinto que se aproxima o nosso Reencontro...
Completamente absorta, isolo-me do mundo e escuto....
...escuto o falar do vento, a melodia da chuva...escuto o cantar das crian�as e o palrar das flores....
Completamente a milhas daqui, escondo-me no meu ref�gio favorito...n�o quero ser descoberta pelos olhares indiscretos do mundo que me rodeia...n�o quero que me desfa�am em pequenos estilha�os de um espelho h� muito partido...
Completamente apaixonada por ti, prossigo escutando o vento, a cantar a chuva, na delicia das crian�as e a sentir as flores...tudo porque est� a� a primavera...tudo porque te voltei a imaginar por completo...
Tudo porque sinto que se aproxima o nosso Reencontro...
segunda-feira, fevereiro 16, 2004
Extremos...
Fechei a porta com for�a, derrubei um banco que estava do lado esquerdo do corredor, caminho ferozmente pelo Hall de entrada, abro com rudez a porta de sa�da e parto o vidro devido � for�a estrema com que a bati...
Saio disparada sem conseguir articular nenhuma palavra, sem emitir um unico som...as l�grimas escorrem-me pela cara, as pessoas desviam-se de mim quando passo...pare�o um touro enfurecido, a minha raiva fazia um carro pegar fogo, a minha m�goa, a minha dor estaria na origem de um vulc�o...bastava expelir isto tudo para o exterior e ver o resultado...por�m, s� lagrimas soltas s�o expressadas...apenas l�grimas salgadas se manifestam...
Contenho-me at� chegar ao jardim onde me sento num banco de madeira, levo as m�os � cara e choro como uma crian�a...
A raz�o para toda esta m�goa?!
N�o cheguei a descobrir......
Fechei a porta com for�a, derrubei um banco que estava do lado esquerdo do corredor, caminho ferozmente pelo Hall de entrada, abro com rudez a porta de sa�da e parto o vidro devido � for�a estrema com que a bati...
Saio disparada sem conseguir articular nenhuma palavra, sem emitir um unico som...as l�grimas escorrem-me pela cara, as pessoas desviam-se de mim quando passo...pare�o um touro enfurecido, a minha raiva fazia um carro pegar fogo, a minha m�goa, a minha dor estaria na origem de um vulc�o...bastava expelir isto tudo para o exterior e ver o resultado...por�m, s� lagrimas soltas s�o expressadas...apenas l�grimas salgadas se manifestam...
Contenho-me at� chegar ao jardim onde me sento num banco de madeira, levo as m�os � cara e choro como uma crian�a...
A raz�o para toda esta m�goa?!
N�o cheguei a descobrir......
O teu Olhar...
Acendo a aparelhagem velha de experi�ncias e tento sintonizar uma r�dio qualquer...deito-me sobre as almofadas espalhadas pelo ch�o na esperan�a de fechar os olhos e te ver, te sentir...estico os bra�os com o intuito de te alcan�ar, te abra�ar e ent�o perder-me nos teus bra�os quentes...fecho os olhos com mais for�a, tanta for�a que at� doi...mas insisto, preciso de imaginar-te...para n�o perder a tua imagem nunca...
J� n�o consigo ver todos os teus pormenores, j� n�o sei como era o formato dos teus olhos e os contorno dos teus l�bios...s� tenho presente esse olhar profundo e meigo...e � com esse olhar que sonho todas as noties...e � por esse olhar que me sinto apaixonada...
Acendo a aparelhagem velha de experi�ncias e tento sintonizar uma r�dio qualquer...deito-me sobre as almofadas espalhadas pelo ch�o na esperan�a de fechar os olhos e te ver, te sentir...estico os bra�os com o intuito de te alcan�ar, te abra�ar e ent�o perder-me nos teus bra�os quentes...fecho os olhos com mais for�a, tanta for�a que at� doi...mas insisto, preciso de imaginar-te...para n�o perder a tua imagem nunca...
J� n�o consigo ver todos os teus pormenores, j� n�o sei como era o formato dos teus olhos e os contorno dos teus l�bios...s� tenho presente esse olhar profundo e meigo...e � com esse olhar que sonho todas as noties...e � por esse olhar que me sinto apaixonada...
domingo, fevereiro 15, 2004
Onde andas!?
Avan?o...passo a passo...lentamente como a brisa que beija a minha pele nesta manh? de Primavera....Avan?o...caminho alegremente por esta terra batida, ainda molhada pelo Orvalho que sobre ela desceu na noite anterior....
Avan?o, caminho e procuro-te...sei que por detr?s daquela flor, ou daquele arvoredo tu ir?s l? estar meu novo Conquistador...e ir?s sorrir por escassos e infimos minutos, e o meu mundo ir? parar e condenar-se a uma nostalgia unica....
Desbravo este mato onde te encontras sozinho, escondido da luminosidade ofuscante do Sol que esguio se ergue l? no C?u Azul....
Sei que mais tarde ou mais cedo te vou descobrir....Sei que te irei olhar....
"Hoje vou ficar, hoje quero ir....ao fim desse olhar, s? para te sentir..." (Andr? Sardet & Mafalda veiga)
Avan?o...passo a passo...lentamente como a brisa que beija a minha pele nesta manh? de Primavera....Avan?o...caminho alegremente por esta terra batida, ainda molhada pelo Orvalho que sobre ela desceu na noite anterior....
Avan?o, caminho e procuro-te...sei que por detr?s daquela flor, ou daquele arvoredo tu ir?s l? estar meu novo Conquistador...e ir?s sorrir por escassos e infimos minutos, e o meu mundo ir? parar e condenar-se a uma nostalgia unica....
Desbravo este mato onde te encontras sozinho, escondido da luminosidade ofuscante do Sol que esguio se ergue l? no C?u Azul....
Sei que mais tarde ou mais cedo te vou descobrir....Sei que te irei olhar....
"Hoje vou ficar, hoje quero ir....ao fim desse olhar, s? para te sentir..." (Andr? Sardet & Mafalda veiga)
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
Ai....
Quando tudo parecia estar a ruir mais uma vez, quando na corda bamba senti que o ch�o frio e duro seria a minha �ltima paragem, eis que me cruzo com um forasteiro....
Perdido...Estranho...Desconhecido...Rebelde...Observador...
Trocamos breves palavras sobre um projecto que j� nem me lembro, os olhos tocaram-se numa leve e doce aragem, o meu corpo respirava o suor do outro, tanta era a confus�o e o estranho da situa��o...as m�os tremiam de vergonha enquanto que o nariz se deliciava com o cheiro dele...as pernas balanceavam na dan�a da atrac��o e a minha mente perdia o controlo controladamente...
Amor � primeira vista?...
Quem me dera......
Quando tudo parecia estar a ruir mais uma vez, quando na corda bamba senti que o ch�o frio e duro seria a minha �ltima paragem, eis que me cruzo com um forasteiro....
Perdido...Estranho...Desconhecido...Rebelde...Observador...
Trocamos breves palavras sobre um projecto que j� nem me lembro, os olhos tocaram-se numa leve e doce aragem, o meu corpo respirava o suor do outro, tanta era a confus�o e o estranho da situa��o...as m�os tremiam de vergonha enquanto que o nariz se deliciava com o cheiro dele...as pernas balanceavam na dan�a da atrac��o e a minha mente perdia o controlo controladamente...
Amor � primeira vista?...
Quem me dera......
Duas quest�es...sem resposta imediata...
O incenso queima lentamente no seu suporte de madeira trabalhada...
A Lua preenche o c�u, a sua luz atinge o mais �ntimo de mim, a sua magia envolve esta noite t�o perfeita...
O telefone desligado, para que ningu�m ouse interromper este momento �nico com os meus pensamentos...
A caneta � minha frente, a folha dobrada em dois implorando para ser escrita, camuflada com palavras vazias de um texto oco...
A mesa de ferro novamente � a cama para um caf� quase frio e o cinzeiro, desta vez, encontra-se vazio, sem nenhum rasto de uma morte prematura...
O meu cabelo solto, cai-me pelas costas, e entrega-me uma sensa��o de conforto, aconchegando o meu pesco�o da brisa fria que entra discretamente pela janela totalmente aberta�
As almofadas repartidas pelo ch�o, esperando que o meu corpo se deite nelas, para me abra�arem calorosamente�
E eu?!...
Desde que tomei a decis�o que te iria abandonar ando mais descontra�da e bem disposta�os meus Amigos notaram a diferen�a, afirmam estar mais �bem-encarada��
Sempre soube que uma pessoa � capaz de usar mil e uma m�scara, depende da disposi��o e talento de cada um�eu encarno a personagem de quem n�o quer ver nem sentir�escondo, reprimo, esmago e nego tudo o que sinto para desta forma conseguir me desprender da teia de aranha constru�da por ti e que me amarrava sem d� nem piedade�
Ser� correcto o que fa�o? � Ser� compreens�vel que, atrav�s de um Niilismo pecador, me esque�a de quem sou e do que sinto?...
"Rasto do resto de mim,
este canto...persiste
em percurtir-me a garganta
como l�mina de luz
e ficar cortando o ar
como o som que me traduz."
(Fernanda Seno)
O incenso queima lentamente no seu suporte de madeira trabalhada...
A Lua preenche o c�u, a sua luz atinge o mais �ntimo de mim, a sua magia envolve esta noite t�o perfeita...
O telefone desligado, para que ningu�m ouse interromper este momento �nico com os meus pensamentos...
A caneta � minha frente, a folha dobrada em dois implorando para ser escrita, camuflada com palavras vazias de um texto oco...
A mesa de ferro novamente � a cama para um caf� quase frio e o cinzeiro, desta vez, encontra-se vazio, sem nenhum rasto de uma morte prematura...
O meu cabelo solto, cai-me pelas costas, e entrega-me uma sensa��o de conforto, aconchegando o meu pesco�o da brisa fria que entra discretamente pela janela totalmente aberta�
As almofadas repartidas pelo ch�o, esperando que o meu corpo se deite nelas, para me abra�arem calorosamente�
E eu?!...
Desde que tomei a decis�o que te iria abandonar ando mais descontra�da e bem disposta�os meus Amigos notaram a diferen�a, afirmam estar mais �bem-encarada��
Sempre soube que uma pessoa � capaz de usar mil e uma m�scara, depende da disposi��o e talento de cada um�eu encarno a personagem de quem n�o quer ver nem sentir�escondo, reprimo, esmago e nego tudo o que sinto para desta forma conseguir me desprender da teia de aranha constru�da por ti e que me amarrava sem d� nem piedade�
Ser� correcto o que fa�o? � Ser� compreens�vel que, atrav�s de um Niilismo pecador, me esque�a de quem sou e do que sinto?...
"Rasto do resto de mim,
este canto...persiste
em percurtir-me a garganta
como l�mina de luz
e ficar cortando o ar
como o som que me traduz."
(Fernanda Seno)
quarta-feira, fevereiro 11, 2004
Nova Vida!!!!
Sinto-me...leve...
Vagueio o meu corpo sem qualquer preocupa��o pelo alcatr�o dessa estrada longa...
Deixei para tr�s todo o pessimismo, todas as hip�rboles de uma vida sem sentido! Enterrei o meu Amor por ti, num Passado simultaneamente long�quo mas presente...e, neste momento, vivo para mim!
Olho o mar de outro modo, com uma sensibilidade e toque � muito esquecidos...almejo o c�u constantemente, sem sequer me esfor�ar para o fazer...sorrio, descontra�da, com a vida serena que adoptei...
Sinto-me, acima de tudo, feliz...
Sinto-me...leve...
Vagueio o meu corpo sem qualquer preocupa��o pelo alcatr�o dessa estrada longa...
Deixei para tr�s todo o pessimismo, todas as hip�rboles de uma vida sem sentido! Enterrei o meu Amor por ti, num Passado simultaneamente long�quo mas presente...e, neste momento, vivo para mim!
Olho o mar de outro modo, com uma sensibilidade e toque � muito esquecidos...almejo o c�u constantemente, sem sequer me esfor�ar para o fazer...sorrio, descontra�da, com a vida serena que adoptei...
Sinto-me, acima de tudo, feliz...
domingo, fevereiro 08, 2004
Namorada!?....N�o Sei...
Por muito que n�o queira, vivo, neste momento, desesperada pela tua aus�ncia...n�o deverias ter levado � letra quando te disse para desapareceres...n�o suporto um minuto que seja longe de ti...desisti de todas as actividades que tinha apenas para me dedicar a ti...inteiramente...
Ser� justo isto que sinto? esta loucura que se esfuma numa n�voa confusa e horripilante?...terei eu capacidade para te amar desta fora excessiva e pecaminosa? merecer�s toda esta minha entrega e devo��o? ter�s tu considera��o pelos esfor�os e sacrif�cios que fa�o diariamente por ti? saber�s tu que n�o fa�o tudo isto por apenas uma noite de sexo escaldante? que pensas tu sobre mim? quem sou eu, para ti? apenas um nome...? ou uma rapariga que te satisfaz quando calha? ou serei mais do que isso?!
ser� que me tomas por tua...namorada?!
Por muito que n�o queira, vivo, neste momento, desesperada pela tua aus�ncia...n�o deverias ter levado � letra quando te disse para desapareceres...n�o suporto um minuto que seja longe de ti...desisti de todas as actividades que tinha apenas para me dedicar a ti...inteiramente...
Ser� justo isto que sinto? esta loucura que se esfuma numa n�voa confusa e horripilante?...terei eu capacidade para te amar desta fora excessiva e pecaminosa? merecer�s toda esta minha entrega e devo��o? ter�s tu considera��o pelos esfor�os e sacrif�cios que fa�o diariamente por ti? saber�s tu que n�o fa�o tudo isto por apenas uma noite de sexo escaldante? que pensas tu sobre mim? quem sou eu, para ti? apenas um nome...? ou uma rapariga que te satisfaz quando calha? ou serei mais do que isso?!
ser� que me tomas por tua...namorada?!
...
Vejo-te chegar, n�o quero sentir o que sinto cada vez que est�s pr�ximo�Controlo, mordo o l�bio, dou um golo no copo de �gua�puxo de um cigarro que me ir� matar mais um pouco e noto que tremo, estreme�o�est�s cada vez mais perto�levanto-me repentinamente, vou at� � casa-de-banho, desfa�o-me em l�grimas�
Est�s aqui�
E eu n�o quero, pela primeira vez, que estejas�
Tenho medo�falta de coragem para te enfrentar�
Depois de tudo�antes de qualquer coisa�.
A vida � trai�oeira, o destino � falso�agora que quero que te afastes, que n�o apare�as, que n�o me fales�tu ages como se ainda nos restasse alguma cumplicidade, como se ainda fossemos �ntimos, como se de namorados nos trat�ssemos�.
Agora que eu quero que morras�tu insistes em viver�
�Quebrou-se agora o espelho
em que me via.
E assim, multiplicada,
Sou neste limiar de um novo dia
A imagem espectral e desfocada
De outra face de mim que eu n�o sabia...�
Vejo-te chegar, n�o quero sentir o que sinto cada vez que est�s pr�ximo�Controlo, mordo o l�bio, dou um golo no copo de �gua�puxo de um cigarro que me ir� matar mais um pouco e noto que tremo, estreme�o�est�s cada vez mais perto�levanto-me repentinamente, vou at� � casa-de-banho, desfa�o-me em l�grimas�
Est�s aqui�
E eu n�o quero, pela primeira vez, que estejas�
Tenho medo�falta de coragem para te enfrentar�
Depois de tudo�antes de qualquer coisa�.
A vida � trai�oeira, o destino � falso�agora que quero que te afastes, que n�o apare�as, que n�o me fales�tu ages como se ainda nos restasse alguma cumplicidade, como se ainda fossemos �ntimos, como se de namorados nos trat�ssemos�.
Agora que eu quero que morras�tu insistes em viver�
�Quebrou-se agora o espelho
em que me via.
E assim, multiplicada,
Sou neste limiar de um novo dia
A imagem espectral e desfocada
De outra face de mim que eu n�o sabia...�
Ser� que sou capaz?...
"�s vezes
posso.
Resisto.
Hoje, por�m.
cruzo os bra�os,
recuo os passos.
Desisto."
(Fernanda Seno)
Sempre me disseste que desistir � para os fracos de esp�rito, para os d�beis de corpo, para aqueles que n�o sabem nem querem lutar, emergir pelo desconhecido, partir � descoberta, angariar coragem em cada passo que se avan�a...
Sempre me disseste que quem cruza os bra�os n�o � lutador, que quem se conforma com o que lhe passa como leve brisa pelo corpo � pobre de poder...
Sempre me disseste que eu n�o era capaz....
Sempre te disse...que o era....
E ser� que sou?!....
"�s vezes
posso.
Resisto.
Hoje, por�m.
cruzo os bra�os,
recuo os passos.
Desisto."
(Fernanda Seno)
Sempre me disseste que desistir � para os fracos de esp�rito, para os d�beis de corpo, para aqueles que n�o sabem nem querem lutar, emergir pelo desconhecido, partir � descoberta, angariar coragem em cada passo que se avan�a...
Sempre me disseste que quem cruza os bra�os n�o � lutador, que quem se conforma com o que lhe passa como leve brisa pelo corpo � pobre de poder...
Sempre me disseste que eu n�o era capaz....
Sempre te disse...que o era....
E ser� que sou?!....
sábado, fevereiro 07, 2004
A tua confusa Omnipresen�a....
Est�s em todo o lado...nas escadas do meu pr�dio desde que c� vieste a �ltima vez, no espelho no qual me olho todas as manh�s, porque o meu reflexo ser� sempre a tua imagem...est�s petrificado atr�s das cortinas da sala, desde aquela vez em que te escondeste dos vizinhos...continuas a olhar-me do sof�, com uma cerveja ao lado gelada e arrepiante.....vejo-te todos os dias deitado na minha cama, a chamar-me lentamente, de forma carinhosa e rebelde, apelando a mais uma noite selvagem e demon�aca....
Mas n�o � s� no meu aconchego que te encontro...
Na rua, num carro que passa, numa bicicleta estacionada, numa crian�a que chora, num velho que sorri, numa folha que cai da �rvore, numa bola que saltita, numa pedra im�vel, numa casa restaurada, num p�ssaro que voa...em tudo tu est�s l�...
�s completamente...
...omnipresente....
Est�s em todo o lado...nas escadas do meu pr�dio desde que c� vieste a �ltima vez, no espelho no qual me olho todas as manh�s, porque o meu reflexo ser� sempre a tua imagem...est�s petrificado atr�s das cortinas da sala, desde aquela vez em que te escondeste dos vizinhos...continuas a olhar-me do sof�, com uma cerveja ao lado gelada e arrepiante.....vejo-te todos os dias deitado na minha cama, a chamar-me lentamente, de forma carinhosa e rebelde, apelando a mais uma noite selvagem e demon�aca....
Mas n�o � s� no meu aconchego que te encontro...
Na rua, num carro que passa, numa bicicleta estacionada, numa crian�a que chora, num velho que sorri, numa folha que cai da �rvore, numa bola que saltita, numa pedra im�vel, numa casa restaurada, num p�ssaro que voa...em tudo tu est�s l�...
�s completamente...
...omnipresente....
sexta-feira, fevereiro 06, 2004
Tempo...para ter Tempo!
Preciso de tempo...j� to disse centenas de vezes, pessoalmente, por telefone, at� uma carta te escrevi sobre isso! ser� que n�o captas a ideia que separados talvez possamos sentir a falta um do outro e, quem sabe, quando retornarmos, estaremos muito mais unidos?
ou ser� que n�o te esfor�as por perceber que se dermos um espa�o a ambos e deixarmos de parte todas as loucuras que cometemos diariamente podemos chegar � conclus�o que, afinal, n�o fomos feitos um para o outro?...
Tenho que me libertar disto de uma vez por todas...tenho que, como j� sabia, despreeender-me da fantasia do sonho que vim a construir entre a dor e o Amor...
Preciso de dar tempo...ao pr�prio Tempo...
Preciso de tempo...j� to disse centenas de vezes, pessoalmente, por telefone, at� uma carta te escrevi sobre isso! ser� que n�o captas a ideia que separados talvez possamos sentir a falta um do outro e, quem sabe, quando retornarmos, estaremos muito mais unidos?
ou ser� que n�o te esfor�as por perceber que se dermos um espa�o a ambos e deixarmos de parte todas as loucuras que cometemos diariamente podemos chegar � conclus�o que, afinal, n�o fomos feitos um para o outro?...
Tenho que me libertar disto de uma vez por todas...tenho que, como j� sabia, despreeender-me da fantasia do sonho que vim a construir entre a dor e o Amor...
Preciso de dar tempo...ao pr�prio Tempo...
Ilus�o?...
Regresso ao ciclo que me seduz, que me deixa sem ideias nem pensamentos, que me fixa num �nico lugar e que n�o me deixa mover...
Voltei ao teu jogo, ao jogo de sedu��o, de amor e �dio, de sorrisos e l�grimas, ao jogo que �s tu pr�prio...
Maldita a hora em que te descobri na praia, sozinho, deitado na areia molhada, completamente desprotegido...com a chuva mort�fera caindo sobre ti sem piedade alguma....o teu corpo latejante por um cobertor, os teus olhos cerrados de tanta dor...
Porque � que me apaixonei por ti, seu desditoso cavaleiro andante?
E porque � que preciso de estar sempre em comunh�o contigo, mesmo sabendo que isso n�o ser� o melhor para mim?...
E porque � que n�o � o melhor para mim se, sempre que estou perto de ti, sou feliz? s� porque n�o correspondes �s minhas espectativas!?
Ou ser� que me estou a emergir numa teia ilus�ria?...
Regresso ao ciclo que me seduz, que me deixa sem ideias nem pensamentos, que me fixa num �nico lugar e que n�o me deixa mover...
Voltei ao teu jogo, ao jogo de sedu��o, de amor e �dio, de sorrisos e l�grimas, ao jogo que �s tu pr�prio...
Maldita a hora em que te descobri na praia, sozinho, deitado na areia molhada, completamente desprotegido...com a chuva mort�fera caindo sobre ti sem piedade alguma....o teu corpo latejante por um cobertor, os teus olhos cerrados de tanta dor...
Porque � que me apaixonei por ti, seu desditoso cavaleiro andante?
E porque � que preciso de estar sempre em comunh�o contigo, mesmo sabendo que isso n�o ser� o melhor para mim?...
E porque � que n�o � o melhor para mim se, sempre que estou perto de ti, sou feliz? s� porque n�o correspondes �s minhas espectativas!?
Ou ser� que me estou a emergir numa teia ilus�ria?...
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
"N�o me resta nada, sinto-me sem for�as para lutar..."
"Voc�s n�o ouvem o grito da minha revolta!!!!..."
"Por dentro sou um mendigo que aparenta sem um REI!...."
"� triste ser tao novo e ja achar que a vida n�o presta..."
"O sorriso escasseia, hoje a tristeza � rainha..."
Pequenas frases de uma m�sica de Boss Ac....aquela m�sica...a m�sica que oi�o sempre quando as l�grimas n�o cessam...quando o meu quarto exala o aroma intenso a incenso, depois de uma demorada conversa com Algu�m...a m�sica que me acompanha sempre que tu me abandonas...
"Ser� que Deus me quer?..."
"Voc�s n�o ouvem o grito da minha revolta!!!!..."
"Por dentro sou um mendigo que aparenta sem um REI!...."
"� triste ser tao novo e ja achar que a vida n�o presta..."
"O sorriso escasseia, hoje a tristeza � rainha..."
Pequenas frases de uma m�sica de Boss Ac....aquela m�sica...a m�sica que oi�o sempre quando as l�grimas n�o cessam...quando o meu quarto exala o aroma intenso a incenso, depois de uma demorada conversa com Algu�m...a m�sica que me acompanha sempre que tu me abandonas...
"Ser� que Deus me quer?..."
E � atrav�s do Sil�ncio que tento reencontrar-me...perceber qual foi o erro desta vez...
�s Escuras...
Sinto como se me tivessem a tapar os olhos, as janelas da minha alma...avan�o �s escuras, sem destino, orienta��o, objectivo...porque de vez em quando � bom caminhar desnorteadamente, sem querer saber do que fica para tr�s e do que trazemos arrastado connosco...porque de vez em quando � bom sentir-me perdida...vaguear...
Porque, de vez em quando, � bom ficar em sil�ncio...
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
Desculpa...
Se, ao te ver sentado nas escadas do meu pr�dio, te tratei com aspereza e desprezo...
Se, em vez de te dizer ol�, te lancei um olhar mal�fico e assassino...
Se n�o correspondi �s tuas espectativas e mantive-me ausente em resposta � tua perman�ncia...
Se te afastei com um bra�o e se te ignorei como se fosses apenas mais um vagabundo em pedido de aux�lio...
Desculpa....
Abra�as o mundo de uma maneira que n�o consigo entender e pretendes que eu seja a tua t�bua de salva��o, que me mantenha sempre activa e presente, disposta a dar a minha pr�pria vida por ti...se te perdes, sou eu que te encontro...se me negas, sou eu que te reconforto...se me ignoras, eu dou-te raz�o...se me menosprezas, eu me odeio...
Porque � que ser� que tudo o que fazes tem um subconsequ�ncia em mim? Ser� que n�o atingirei o orgasmo da liberdade nunca?...Permanecerei sempre nesta situa��o tremida, de um vai e vem inconstante....?
Tentei, juro que tentei entrar na tua alma e desvendar o segredo que trazes contigo � anos...porque � que n�o me deixas compreender-te?...porque ser� que p�es sempre esta barreira entre n�s? n�o serei aquilo que pretendes? se n�o sou, porque recorres sempre a mim? porque sou sempre a tua primeira op��o para aniquilares os teus medos? porque sou eu que, ainda em noites de trovoada, te abra�o com o carinho de uma m�e?...
N�o entendo...
N�o concebo a ideia de mais uma vez me manipulares, me manuseares conforme a tua vontade, de me moldares como barro...n�o concebo a imagem de me ver derreter em tuas m�os...
Se, ao te ver sentado nas escadas do meu pr�dio, te tratei com aspereza e desprezo...
Se, em vez de te dizer ol�, te lancei um olhar mal�fico e assassino...
Se n�o correspondi �s tuas espectativas e mantive-me ausente em resposta � tua perman�ncia...
Se te afastei com um bra�o e se te ignorei como se fosses apenas mais um vagabundo em pedido de aux�lio...
Desculpa....
Abra�as o mundo de uma maneira que n�o consigo entender e pretendes que eu seja a tua t�bua de salva��o, que me mantenha sempre activa e presente, disposta a dar a minha pr�pria vida por ti...se te perdes, sou eu que te encontro...se me negas, sou eu que te reconforto...se me ignoras, eu dou-te raz�o...se me menosprezas, eu me odeio...
Porque � que ser� que tudo o que fazes tem um subconsequ�ncia em mim? Ser� que n�o atingirei o orgasmo da liberdade nunca?...Permanecerei sempre nesta situa��o tremida, de um vai e vem inconstante....?
Tentei, juro que tentei entrar na tua alma e desvendar o segredo que trazes contigo � anos...porque � que n�o me deixas compreender-te?...porque ser� que p�es sempre esta barreira entre n�s? n�o serei aquilo que pretendes? se n�o sou, porque recorres sempre a mim? porque sou sempre a tua primeira op��o para aniquilares os teus medos? porque sou eu que, ainda em noites de trovoada, te abra�o com o carinho de uma m�e?...
N�o entendo...
N�o concebo a ideia de mais uma vez me manipulares, me manuseares conforme a tua vontade, de me moldares como barro...n�o concebo a imagem de me ver derreter em tuas m�os...
Esquecer...
Deito-me relaxada no manto de areia desta praia deserta...sinto cada gr�o infiltrar-se na minha pele h�mida pelas gotas de chuva que v�o caindo, paulatinamente...
A noite aproxima-se lentamente, caindo sobre mim um v�u escuro e misterioso...o mar, esse, visita-me com carinho...tocando-me os p�s, subindo pelo meu corpo, como quem quer desvendar um segredo, como quem quer descobrir um tesouro...
N�o me movo...
Fecho os olhos e esque�o o mundo...pergunto-me pelo que sou, por quem pretendo ser...talvez influenciada por fil�sofos j� mortos, esta pergunta assola-me cada vez que sinto medo de algo...de algo que vir�...
A resposta v�m num sorriso de um desconhecido que me pega ao colo e me arrasta at� um s�tio mais seguro...o toque...o abra�o...a voz calma e meiga....
Abro os olhos na esperan�a vadia de que sejas tu quem me acolhe ternamente...mas a ilus�o desvanece-se quando me apercebo que estou, mais uma vez, sozinha...que tudo foi, para n�o variar, fruto desta imagina��o que n�o p�ra....
Por�m, sinto-me feliz...por estar em comunh�o com toda a natureza que me rodeia...e por me sentir, finalmente, solta das amarras que me prenderam at� hoje a ti!...
Deito-me relaxada no manto de areia desta praia deserta...sinto cada gr�o infiltrar-se na minha pele h�mida pelas gotas de chuva que v�o caindo, paulatinamente...
A noite aproxima-se lentamente, caindo sobre mim um v�u escuro e misterioso...o mar, esse, visita-me com carinho...tocando-me os p�s, subindo pelo meu corpo, como quem quer desvendar um segredo, como quem quer descobrir um tesouro...
N�o me movo...
Fecho os olhos e esque�o o mundo...pergunto-me pelo que sou, por quem pretendo ser...talvez influenciada por fil�sofos j� mortos, esta pergunta assola-me cada vez que sinto medo de algo...de algo que vir�...
A resposta v�m num sorriso de um desconhecido que me pega ao colo e me arrasta at� um s�tio mais seguro...o toque...o abra�o...a voz calma e meiga....
Abro os olhos na esperan�a vadia de que sejas tu quem me acolhe ternamente...mas a ilus�o desvanece-se quando me apercebo que estou, mais uma vez, sozinha...que tudo foi, para n�o variar, fruto desta imagina��o que n�o p�ra....
Por�m, sinto-me feliz...por estar em comunh�o com toda a natureza que me rodeia...e por me sentir, finalmente, solta das amarras que me prenderam at� hoje a ti!...
domingo, fevereiro 01, 2004
N�o quero mais...
Apenas palavras carregadas de raiva e dor me ocorrem cada vez que penso em ti...n�o quero, sem d�vida alguma, ser igual ao que �s, ser o reflexo daquilo que fazes, ser uma consequ�ncia do que j� foste...n�o quero! n�o!! deixa-me partir, deixa-me voar! deixa-me conhecer o mundo, quero ser eu pr�pria, quero ganhar e perder, quero sentir a tristeza, quero viver a alegria...quero tanta coisa que tu n�o me deixas querer...
O tempo passa...o rel�gio persiste no barulho irritante do Tiq-Taq...e eu permane�o, queda e muda, assistindo � minha deteriora��o interior...e n�o podendo fazer nada para contrariar o rumo do destino...
Larga-me...por favor...
Apenas palavras carregadas de raiva e dor me ocorrem cada vez que penso em ti...n�o quero, sem d�vida alguma, ser igual ao que �s, ser o reflexo daquilo que fazes, ser uma consequ�ncia do que j� foste...n�o quero! n�o!! deixa-me partir, deixa-me voar! deixa-me conhecer o mundo, quero ser eu pr�pria, quero ganhar e perder, quero sentir a tristeza, quero viver a alegria...quero tanta coisa que tu n�o me deixas querer...
O tempo passa...o rel�gio persiste no barulho irritante do Tiq-Taq...e eu permane�o, queda e muda, assistindo � minha deteriora��o interior...e n�o podendo fazer nada para contrariar o rumo do destino...
Larga-me...por favor...